Preocupado com os recentes acontecimentos internacionais venho por este meio solicitar aos meus queridos leitores que me indiquem um ‘site’ onde eu possa consultar todas as personalidades e assuntos com os quais não devo fazer piadas ou textos que possam ser considerados injuriosos ou de mau gosto pelos nossos amigos muçulmanos.
Eu peço desculpa mas a única lista deste género que tenho é a Index Librorum Prohibitorum do tempo da Santa Inquisição, século XV, e creio que está desactualizada desde o século XVIII.
Este blogue rege-se pelas últimas palavras de João Gaspar de Mendonça, ditas no seu leito de morte, em Ngulabi na Tanzânia. Infelizmente João Gaspar de Mendonça morreu na mais profunda solidão inviabilizando, desse modo, que se viesse a saber que palavras foram essas.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
partenofobia
Dizia o líder espiritual:
Se te fizeres explodir e contigo morrerem uns quantos infiéis, terás no céu 30 virgens à tua espera!
O problema é que ele sofria de partenofobia.
Se te fizeres explodir e contigo morrerem uns quantos infiéis, terás no céu 30 virgens à tua espera!
O problema é que ele sofria de partenofobia.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
DO MA(L)OME(NOS)
Tive uma ideia para acabar com toda esta confusão em torno das caricaturas de Maomé. As próximas linhas, graças a uma avançada técnica de tradução, apareceram escritas no idioma correcto de quem observar esta página.
Breve esclarecimento:
Meus amigos e respeitáveis cidadãos do mundo, creio que o propósito dos desenhadores em causa não foi bem interpretado por vós. O que o desenhador pretendia com aquele boneco de Maomé com o turbante em forma de bomba não era difamar ou denegrir as mui nobres causas a que vos entregais. Não era acusar vossas excelências de terrorismo, de carnificina, de vandalismo barato, de bombismo inqualificável. O propósito era enaltecer essa grande demanda a que vos entregais pela fé. A culpa será também do editor, provavelmente, que omitiu, lamentavelmente, parte do desenho, por opção de espaço. Afianço-lhes que, no original, Maomé e o seu turbande explosivo se encontravam num autocarro cheio de infieis que rapidamente iriam pelos ares. O desenho pretendia, isso sim, levar ao mundo uma nova mensagem, espalhar as vossas nobres acções em nome de Maomé. Porque terrorismo, carnificina, vandalismo barato e bombismo inqualificável não é algo de que ninguém se orgulhe. Não, nada disso. A vossa causa, senhores, é muito mais nobre. Trata-se de uma grande demanda, trata-se de terrorismo, carnificina, vandalismo barato e bombismo inqualificável em nome da fé, que é uma coisa totalmente diferente. Pedimos desculpa pelo incómodo.
Mais informamos que o editor em causa já foi mandado implodir.
Mais uma vez as nossas desculpas.
Neste momento o sistema de tradução foi desligado. É por isso que aproveito para acrescentar:
Se Maomé foi ou não à montanha, isso não sei. Mas acho provavel que sim. Na montanha há minas, nas minas há dinamite e engenheiros geológicos, que, como todos sabem, estão autorizados, pelo próprio curso, a manusear explosivos e pirotecnia. Acho que acabamos de descobrir a verdadeira mais velha profissão do mundo: o Pai dos Mandamentos era mineiro! (resta saber se os mandamentos a que se referem os textos sagrados eram realmente os mandamentos do Senhor ou os "mandamentos pelos ares")
Breve esclarecimento:
Meus amigos e respeitáveis cidadãos do mundo, creio que o propósito dos desenhadores em causa não foi bem interpretado por vós. O que o desenhador pretendia com aquele boneco de Maomé com o turbante em forma de bomba não era difamar ou denegrir as mui nobres causas a que vos entregais. Não era acusar vossas excelências de terrorismo, de carnificina, de vandalismo barato, de bombismo inqualificável. O propósito era enaltecer essa grande demanda a que vos entregais pela fé. A culpa será também do editor, provavelmente, que omitiu, lamentavelmente, parte do desenho, por opção de espaço. Afianço-lhes que, no original, Maomé e o seu turbande explosivo se encontravam num autocarro cheio de infieis que rapidamente iriam pelos ares. O desenho pretendia, isso sim, levar ao mundo uma nova mensagem, espalhar as vossas nobres acções em nome de Maomé. Porque terrorismo, carnificina, vandalismo barato e bombismo inqualificável não é algo de que ninguém se orgulhe. Não, nada disso. A vossa causa, senhores, é muito mais nobre. Trata-se de uma grande demanda, trata-se de terrorismo, carnificina, vandalismo barato e bombismo inqualificável em nome da fé, que é uma coisa totalmente diferente. Pedimos desculpa pelo incómodo.
Mais informamos que o editor em causa já foi mandado implodir.
Mais uma vez as nossas desculpas.
Neste momento o sistema de tradução foi desligado. É por isso que aproveito para acrescentar:
Se Maomé foi ou não à montanha, isso não sei. Mas acho provavel que sim. Na montanha há minas, nas minas há dinamite e engenheiros geológicos, que, como todos sabem, estão autorizados, pelo próprio curso, a manusear explosivos e pirotecnia. Acho que acabamos de descobrir a verdadeira mais velha profissão do mundo: o Pai dos Mandamentos era mineiro! (resta saber se os mandamentos a que se referem os textos sagrados eram realmente os mandamentos do Senhor ou os "mandamentos pelos ares")
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
Caricatura
O jornal libanês Al Baath publicou caricaturas de Jesus Cristo onde este aparece a aprovar a escravatura no século 16, a inspirar a inquisição entre o século 13 e 19 e a apoiar os regimes fascistas do século 20, entre outros.
Várias manifestações têm sido realizadas desde então nos países de inspiração cristã, numa manifestação inequívoca do repúdio do povo cristão a esta vergonhosa provocação religiosa.
Foram incendiadas e pilhadas várias embaixadas de países árabes nas principais capitais ocidentais onde a multidão em fúria aproveitou a passividade dos agentes de autoridade para cometer os seus actos.
Diariamente são queimadas bandeiras dos países árabes, não sem que antes sirvam para forrar o chão por onde passam os manifestantes, cuspindo e esfregando os sapatos em manifestações de raiva incontida.
Foi declarada pelos povos cristãos uma guerra até á morte aos inimigos do cristianismo, e estão já a realizar-se inscrições para a realização daquilo a que a multidão resolveu chamar de “As Novas Cruzadas” sob o lema: “Vamos acabar o trabalho que os nossos antepassados não conseguiram”.
Um Imã foi morto, numa rua de Londres, como forma de protesto. Os manifestantes afirmaram que possivelmente foi o primeiro de muitos sacrifícios para expiação do mal.
Várias individualidades árabes pediram desculpa ao mundo cristão pela publicação das caricaturas de Cristo.
Nada disto faz sentido, pois não?
Várias manifestações têm sido realizadas desde então nos países de inspiração cristã, numa manifestação inequívoca do repúdio do povo cristão a esta vergonhosa provocação religiosa.
Foram incendiadas e pilhadas várias embaixadas de países árabes nas principais capitais ocidentais onde a multidão em fúria aproveitou a passividade dos agentes de autoridade para cometer os seus actos.
Diariamente são queimadas bandeiras dos países árabes, não sem que antes sirvam para forrar o chão por onde passam os manifestantes, cuspindo e esfregando os sapatos em manifestações de raiva incontida.
Foi declarada pelos povos cristãos uma guerra até á morte aos inimigos do cristianismo, e estão já a realizar-se inscrições para a realização daquilo a que a multidão resolveu chamar de “As Novas Cruzadas” sob o lema: “Vamos acabar o trabalho que os nossos antepassados não conseguiram”.
Um Imã foi morto, numa rua de Londres, como forma de protesto. Os manifestantes afirmaram que possivelmente foi o primeiro de muitos sacrifícios para expiação do mal.
Várias individualidades árabes pediram desculpa ao mundo cristão pela publicação das caricaturas de Cristo.
Nada disto faz sentido, pois não?
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006
Respeitinho!
Eu concordo que se descrimine as mulheres, até ao limite da sua condenação à morte por apedrejamento.
Eu concordo que se governem países, ou reinos, na mais feroz das ditaduras.
Eu concordo que se matem inocentes através de actos terroristas.
Eu concordo com a existência de homens-bomba. (bem como mulheres e crianças)
Eu concordo que se faça tudo isto em nome de Maomé.
Eu não concordo que se publiquem caricaturas de Maomé seja onde for. E protesto veementemente e com a maior repugnância que me é permitida.
Mas onde é que nós chegámos? Ãh? Querem que mande aí o meu primo explodir-se no vosso comboio? Bem…vamos mas é a ter respeitinho par ver se eu não me aborreço.
Eu concordo que se governem países, ou reinos, na mais feroz das ditaduras.
Eu concordo que se matem inocentes através de actos terroristas.
Eu concordo com a existência de homens-bomba. (bem como mulheres e crianças)
Eu concordo que se faça tudo isto em nome de Maomé.
Eu não concordo que se publiquem caricaturas de Maomé seja onde for. E protesto veementemente e com a maior repugnância que me é permitida.
Mas onde é que nós chegámos? Ãh? Querem que mande aí o meu primo explodir-se no vosso comboio? Bem…vamos mas é a ter respeitinho par ver se eu não me aborreço.
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