quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O MEU COMPROMISSO OLÍIMPICO

Exmo. Sr. Vicente Moura Presidente do Comité Olímpico Português:
(Demitiu-se? Então começo de novo:)


Exmo. Sr. Vicente Moura Presidente Demissionário do Comité Olímpico Português
(como? Não se demitiu? Ah, apenas não se recandidata… então vou começar de novo:)


Exmo. Sr. Vicente Moura futuro ex-Presidente do Comité Olímpico Português:
(o que há agora? Ah! Recandidata-se mas só com o apoio da maioria das federações? Então mantenho:)


Exmo. Sr. Viocente Moura futuro ex-Presidente do Comité Olímpico Português:


Venho por este meio assumir o compromisso de ganhar pelo menos uma medalha de ouro nos próximos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Digo pelo menos uma porque não sei em que modalidade vou participar e há modalidades em que se pode ganhar mais do que uma medalha. É evidente que, se tal acontecer, serão todas de ouro.


Assumo perante V.Exa. que não quero qualquer contrapartida, subsídio, ajuda ou seja o que for. Apenas agradeço que me paguem a estadia e a alimentação dos dias necessários à minha participação (pode ser Hotel Ibis e fast-food, já estou habituado). Ah, e as passagens aéreas, claro. Pode ser numa low-cost (também já estou habituado). Posso viajar de véspera e voltar no primeiro voo após as provas.


A única coisa que peço é:


· Que as competições em que participe não se realizem de manhã, não vá acontecer-me o mesmo que ao atleta lançador do peso Marco Fortes que desconfio, pelo que vejo nas imagens, nem teve tempo de tirar o pijama antes da prova. De preferência à noite para depois das provas tomar o meu banhinho e ir conhecer a ‘night’ Londrina. (se os jogos fossem em Amesterdão estava mais bem servido, mas não se pode ter tudo.)


· Eu é que escolho os árbitros não vá acontecer-me o mesmo que a judoca Telma Monteiro que foi prejudicada porque os árbitros não eram de confiança.


· Eu é que escolho o campo de acordo com as condições atmosféricas, de luz e vento, que se verificarem na altura, não vá acontecer-me o mesmo que ao Marco Vasconcelos do badmington que lhe deram o lado ‘mau’ do campo.


· Não podem entrar atletas Africanos, ou africanos naturalizados, porque não estou para que me aconteça o mesmo que à atleta dos 3000 metros Jéssica Augusto que foi colocada, sem ser previamente avisada, numa prova em que os africanos são muito melhores que os europeus.


· O estádio ou instalações onde decorrerem as minhas provas não podem ter mais do que 10 a 20 pessoas a assistir para que eu não fique bloqueado como aconteceu ao Arnaldo Abrantes que foi atirado para um estádio com cerca de 90 mil pessoas a tentar ridicularizá-lo.


· Da mesma forma, se quiser que eu entre numa prova de hipismo terá de fazer o favor de desligar o painel electrónico do recinto imediatamente antes de eu entrar em prova. Tenho receio que a minha montada entre em histeria como aconteceu à do desgraçado do atleta Miguel Ralão Duarte


Se por altura dos jogos as coisas não estiverem a correr de feição, isto é, se não tiver conseguido reunir as condições que a cima indico, a uma semana dos Jogos sempre posso dizer que já não vou porque há muita poluição em Londres e eu tenho asma, como aconteceu ao nosso ciclista Sérgio Paulinho.


Assumo este compromisso perante si e autorizo a divulgação desta carta.


CERIMÓNIA DE ENTREGA DE MEDALHAS


PROVA DE AFIRMAÇÕES ESTÚPIDAS



















IRREMEDIÁVEL

"A não ser que haja uma mudança rápida das políticas, a América do Norte entrará em irremediável decadência."
Mário Soares, "Diário de Notícias", 26 de Agosto de 2006 (no Publico de hoje)

A política americana ia entrar em decadência e logo irremediável ou já estava em decadência e esta tornar-se-ia irremediável? Esta a minha dúvida.

Fui ver ao dicionário http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx o significado de ‘irremediável’:

do Lat. irremediabile
que não tem remédio;incurável

Eu também penso que Mário Soares é irremediável.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O racismo continua

Apanhados em flagrante a roubar, resolvem fugir. Não param quando os agentes da autoridade os mandam parar. Tentam atropelar um dos agentes. Os agentes disparam sobre a viatura. Lamentavelmente atingem mortalmente uma criança que estava no seu interior.

Os assaltantes são de etnia cigana. Os agentes da autoridade são brancos.

No noticiário de uma das televisões dizia um dos primos da vítima: Isto é racismo. Isto é racismo, blá, blá, blá...

Racismo?

Esta é, também, a lógica dos indivíduos que colocaram a coroa de flores referida na mensagem anterior.

Já agora pergunto: o que fazia ali a criança? Estava a ser instruída para ter um futuro melhor?

Quero que fique claro que lamento profundamente a morte da criança.

Responsabilizo o Pai e o Tio pela sua morte.

E não digo isto por racismo.

Morto por ser brasileiro

Numa coroa de flores colocada à porta do banco onde Nilton de Sousa reteve durante oito horas uma refem com uma pistola apontada à cabeça pode ler-se: Morto por ser brasileiro.


É assim que as minorias se justificam sempre que têm que pagar pelos seus erros: foi vítima de racismo, xenofobia, etc. As maiorias nunca são vítimas de nada. Nem do facto de terem que aceitar no seu seio indivíduos vindos de outras civilizações com distintos padrões de ética e moral social.


Segundo um jornal da capital o lema dos snipers é: Um tiro, um morto.


É por isso que estou chocado com a actuação dos snipers portugueses.

Afinal não foram capazes de cumprir a missão que lhes foi destinada.