terça-feira, 19 de outubro de 2004

Jorge Dâblio Arbusto

Discurso aos Portuguêses(*)

"Portuguêsas, portugueses, José Castelo Branco e todas as pessoas em geral... É altura de deixar as minhas políticas devidamente enclarecidas!
Se aqui estou, não é para arranjar de forma alguma bodes respiratórios, até porque a minha posição não é boa nem má, antes pelo contrário!
Não acusem, portanto, as minhas políticas de serem facas de dois legumes!
Se há coisas que já deveria ter confessado e ainda não o fiz foi porque não as quiz dizer de enxofre ao povo português. É escusado provocar enfardos cardíacos e colapsos cerebrais às pessoas com as condições do seu país. Seria uma atitude desprovida de qualquer anexo.
Foi por essa razão que os orgãos políticos, comigo reunidos, me sucumbiram de vir aqui prestar declarações. E prestadas que estão as declarações, me retiro e à estrada me faço."

Out of records: "Por acaso esta estrada aqui agora é uma autêntica pístula até ao aeroporto. Só ali à saida é quem tem um bocado de estripulação que me dá cabo da chapelaria do BMM.
Enfim, talvez compre um Chip, daqueles todo o terreno. Ou um Sururu Imprensa, daqueles com jantes cremadas, que sempre é mais alto.
Bom, e agora vou-me embora que tenho voo marcado para o Bosingwa. Ainda por cima faz escala na Malária e se perco este depois não há seguimento."


(*)Este discurso, aqui copiado na integra, não foi vez alguma lido em directo ou em diferido, por pessoa alguma, para televisão alguma, rádio, jornal, boletim ou espelho de casa de banho.
Na verdade, nunca foi sequer escrito. Mas poderia te sido.
De facto, se se tivesse dado a casualidade de George W. Bush ser português e a infeliz casualidade de chegar a Presidente da República, o discurso acima enunciado teria toda a probabilidade de ter sido proferido.


Raios me partam! Que pensamento assustador este...

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com tudo o que foi dito.

A palavra concordo está entre gomas, claro