Imaginem o seguinte:
Um clube de futebol, com o melhor estádio do mundo, quer em condições para o publico assistir ao espectáculo quer em condições para a prática do futebol.
Os jogadores utilizam o equipamento da mais alta tecnologia, quer nos treinos (ginásio, maquinas de recuperação, sauna, massagens, piscinas) quer nas partidas (camisolas, calções, meias, caneleiras, chuteiras.)
A maioria dos jogadores é contratada por valores mensais irrisórios e por isso a equipa é formada, basicamente, por jogadores sem qualidade.
A equipa não ganha jogos.
O dono do clube grita, barafusta, dá murros na mesa, e diz: ‘Caramba dou tudo do melhor a estes tipos, têm tudo o que é utilizado nos maiores clubes de todo o mundo e estes tipos não ganham um jogo sequer. Vivo rodeado da incompetência de onde emerge a única cabeça capaz que sou eu’
O dono do clube, o dono da incompetência, não percebe que o problema é ele próprio e a forma como gere o clube. Devia investir na única coisa que é capaz de trazer bons resultados à equipa: bons jogadores.
O que mais me lixa é que trabalho numa empresa que é o espelho deste clube.
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